«Nunca é agora entre nós, é sempre até Domingo, até sexta, até terça, até ao próximo mês, até para o ano, mas evitamos cuidadosamente enfrentar-nos, temos medo uns dos outros, o medo do que sentimos uns pelos outros, medo de dizer Gosto de ti.» António Lobo Antunes
08 julho, 2011
Distância
"E agora?"- pergunta-se - "O que há depois da distância?"
Um muro enorme de cimento baço, imponente.
Um vazio sombrio, um precipício assustador.
Uma escuridão imensa de inexistência, ilusões encaixotadas em prateleiras de uma cave bafienta.
Depois da distância há a necessidade de apagar memórias que carregam proximidade.
Depois da distância? Resta a distância da distância, numa promessa assumida de desamor.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Depois da distância há o tempo que passa... e um dia, tudo será apenas lembrança.Até mesmo a distância!
Beijos
acho que é a isso que eu chamo a distância da distância... um desvanecer de lembranças e recordações, até ao apagão total!
Beijnhos!
Enviar um comentário