10 novembro, 2012

Entre mundos


É como se o caminho fosse infinito.
Só houvesse uma direcção e, ao redor, um nevoeiro medonho.
Caminho em frente, persigo o trilho, numa sonolência imensa que comanda o corpo.
Não me apetece ficar, apenas fugir para algum lugar onde não me encontro.
Distante de mim, procuro entre mundos um balão de oxigénio.
É tão insuportável o passar do dia quando não se quer o que se espera.
É tão dolorosa a noite quando a insatisfação nos assombra os sonhos.
Sorte dos que não pensam e não questionam
Felizes os que se sentem completos.








2 comentários:

Stranger! disse...

Perfeito.

Kisses

S.o.l. disse...

E como parar de pensar? A partir do momento que o começas a fazer já não consegues parar. Felizes dos que não pensam, sem dúvida... porque é por isso que se sentem completos.


Beijinho