18 outubro, 2013

Quando quiseres




Ama-me.
Não precisas dizer mais nada.
Pode ser amanha de manha, na sexta ao final da tarde ou na próxima semana. Se preferires, pode ser daqui a um mês, um ano se for preciso, ou ainda hoje, se me quiseres. 
Mas ama-me, um momento que seja, intensamente.
Sem a pressa do compasso das horas, ou o ritmo frenético dos minutos que nos arrasta confusos, no escuro.  Enquanto o bombear do sangue, quente, nos percorre o corpo frágil, moribundo. Dá-me vida. Tira-me o fôlego.
Nesse instante, sei que vou te amar na eternidade do segundo que nos resta. Desesperadamente. Na explosão do desejo, sem te avisar. 
Ama-me, quando quiseres. Sem hora marcada, sem qualquer explicação.
Ama-me, apenas.
Só porque te amo.
Só porque me queres amar.

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