Não sei se algum dia procurei "o sentido".
Gosto de pensar que o sentido não interessa para nada, que não me faz falta.
Ainda que o caminho se revele torto e sinuoso, por vezes insólito e confuso. Não o questiono, apenas sigo o meu caminho, sozinha. Não gosto de planos, de muitas regras e explicações. Não gosto "do sentido" dogmático, como se não houvesse alternativa. É nesse meu mundo, isolado, de anarquia de sentido, que habito frequentemente, admito, sem preocupações.
As Avenidas sem Sentido, são isso mesmo, espelho de vários caminhos possíveis, horizontes distintos e distantes, contudo, todos eles virgens, livres e repletos de sonhos. Porque os sonhos não têm sentido. E o meu conto, provavelmente, também não.
Esta é a capa da colectânea de contos onde participo. O meu conto "Decisões imperfeitas" é uma história sobre decisões vividas num passado que não termina e ironicamente se repete.
Espero que gostem!
Espero que gostem!
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