Olhar clandestino
É no olhar que te encontro.
Esquivo,
no orvalho da manhã.
Corre
assustado
O
olhar de uma gazela.
Frágil,
Espreita
tímido a dor
Entre
ramagens de arbustos desordenados,
Seduzido
pelo perigo que o mata.
Apressado,
Na
floresta densa onde se esconde
O
desejo furtivo camuflado
De
orgulho saciado,
Mas
ardentemente sôfrego.
Surge
ao meu encontro o olhar ferido,
Forasteiro
fugidio
Denuncia
a nudez com que me vestes.
4 comentários:
Gostas-te do estilo =)
E tens jeito para a coisa...como sempre.
É do meu ciclo de pseudo-poemas sobre o Olhar :) ando a dissecar ideias e a misturar estranhezas! crazy me, U know!
Bom, muito bom!
Obrigada Tom!! É a minha viagem acidental no mundo da poesia!! :)
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