«Cala-te, a luz arde entre os lábios,
e o amor não contempla, sempre
o amor procura, tacteia no escuro,
essa perna é tua?, é teu esse braço?,
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente à tua boca,
abre-se a alma à língua, morreria
agora se mo pedisses, dorme,
nunca o amor foi fácil, nunca,
também a terra morre.»
Eugénio de Andrade
Quero-te no limite do impossível. Na cegueira da incompreensão.
Sem direcção. Perdido. Sem nexo. Sem restrição.
Ao contrário.
6 comentários:
O avesso do avesso...
Beijinho
Cortas.me a respiração de vez em quando ;) beijos
Na contradição :)
Beijinho
Esta foto é a imagem deste poema, e este poema precisava de uma imagem, voilá!!
É intenso sim!
Beijo
Quem melhor poesia de amor do que de Eugénio?
Tão simples e tão belo...
Beijinho
Há muitos bons, sabes que adoro Neruda, Sabines, entre outras paixões :) mas este é um dos meus poemas preferidos desde que me lembro de ler!
Eu diria que é complicado de tão simples :)
Beijo
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