22 fevereiro, 2012

Sorte




Sorte
Encontrar-te num fim de tarde, perdido
Resgatar-te o olhar, o sorriso,
Arrancar-te um olá desamparado, tremido
Sorte
Entre a hesitação e a timidez de te abraçar
Recuperar os teus braços gigantes
Envolveres-me inesperadamente como antes
Aquecer-me em ti sem pensar 
Sorte
Esquecer o conceito de certo ou errado
Viver a anarquia da contradição  
Agarrar-me ao brilho dos teus olhos
E sonhar-te, sem limite ou justificação
Sorte
No ínfimo espaço que nos separa
Onde habita a loucura e o desejo
Deslizar para o teu colo, o meu corpo frio   
Encaixar-me suavemente, roubar-te um beijo   
Sorte


2 comentários:

BF disse...

Que poético... está muito bonito e inspirador.
Será que a sorte nos assiste SEMPRE??

beijos mil,
ADORO-TE!!!

sgar disse...

Não amiga, claro que não, mas a esperança existe sempreeeeee!! E se eu não fosse tão estupidamente insatisfeita talvez a sorte me assistice mais vezes!!!
ADORO-TE maisssss! Beijos linda:)